sexta-feira, 19 abril 2024

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Coração de Letras é título do primeiro livro de poesia de João José Pires

A obra “Coração de Letras”, o primeiro livro de poesia do professor, poeta e activista cultural, João José Pires, foi apresentada esta sexta-feira, 07, no auditório Padre Pio Gottin, na cidade de São Filipe.

A apresentação da obra literária Coração de Letras, que contém cerca de duas centenas de poemas, esteve a cargo do historiador, professor e actual presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina do Fogo, Alberto Nunes, e do activista cultural, António Félix Lopes, numa cerimónia animada por actividades culturais diversas.

Em declarações à Inforpress, o autor considerou que esta sua primeira obra constitui o início de um percurso que terá de fazer para contribuir para a promoção cultural de São Filipe, sublinhando que “nesta direcção suprema não vai parar” já que tem o segundo livro totalmente acabado, faltando apenas aprimorar e limar algumas arestas antes do seu envio para gráfica.

“Vou dar um tempo para que as pessoas possam também desfrutar do Coração de Letras que é bonito no meu ponto de vista”, advogou o poeta, reconhecendo que é mais difícil escrever poesia, mas que no seu caso a poesia está na alma desde início e não consegue viver sem ela.

“A poesia é motivo espiritual, tenho a alma poética e quando se tem a poesia no coração a inspiração flui através de sentimentos poéticos”, advogou João José Pires para quem a ilha do Fogo é uma fonte de inspiração, sendo que muitos dos poemas são sobre a ilha.

“Se de facto olharmos para os aspectos ligados aos rituais, dos sobrados, das paisagens podemos fazer milhares de poemas sobre a ilha que é uma fonte de inspiração poética”, indicou.

João José Pires define-se como professor, poeta e activista cultural que nasceu na cidade de São Filipe há 52 anos, tendo passado toda a sua infância e adolescência em São Filipe, fez os estudos secundários no liceu Domingos Ramos, na Cidade da Praia.

No ano de 1987 frequentou o curso técnico de enfermagem, em S.Vicente, e de 1988 a 1992 trabalhou como técnico de saúde no hospital regional de São Filipe, tendo seguido depois para a Cidade da Praia para a formação de professores.

Após a conclusão da formação regressou à ilha onde trabalhou como professor, gestor e coordenador pedagógico, estando praticamente no final da carreira de docência.

Em 2005, juntamente com outros activistas culturais, participou na dinamização de um movimento cultural que desencadeou muitas actividades culturais, inclusive a realização do concurso miss Cabo Verde aqui na ilha do Fogo, na tentativa de mobilizar São Filipe à volta de um ambiente cultural forte e promotor de valorização cultural.

Inforpress/Fim

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